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Cosmos desmente Paulo Cafôfo

A Cosmos – Associação de Defesa do Ambiente e Qualidade de Vida vem desmentir o candidato do Partido Socialista à presidência do Governo, ao afirmar que Paulo Cafôfo nunca foi colaborador deste movimento, que chegou a ser convidado na sequência de ter mostrado interesse em aderir, mas que depois declinou “com o argumento que tinha ‘família’ e que ‘era arriscado uma pessoa participar activamente numa associação ambientalista, porque ficaria sujeito a perseguições’”. Paulo Cafôfo terá dito que foi colaborador da Cosmos no programa ‘Zona Franca’, iniciativa do DIÁRIO /TSF, transmitida na terça-feira em directo.

Num texto enviado à redacção, assinado por Dionísio Andrade, a Cosmos refuta as declarações. “Nas centenas de conferências de imprensa, acções no terreno, e outros eventos organizados e patrocinados pela Cosmos, nunca vimos o senhor candidato a participar em nenhuma”, afirma, referindo que a excepção foi numa acção realizada no âmbito da cimeira do Litoral, em Paulo Cafôfo terá demonstrado o referido interesse, entretanto perdido.

Dionísio Andrade aproveita para criticar a posição do então presidente da Câmara Municipal do Funchal em relação a algumas matérias. “Como é que o Sr. professor Paulo Cafôfo se diz ambientalista, quando foi ele, no exercício das funções de presidente de Câmara do Funchal, que revalidou a licença do mamarracho do Savoy, suspendeu o Plano de Urbanização do Amparo, licenciou a ETAR do Funchal debaixo de uma arriba perigosa e sem o afastamento regulamentar de uma linha de água, no vale do Lazareto, deferiu um estudo prévio de um edifício na crista de uma arriba instável na mesma zona”, questiona.

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