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Pelourinho

Pelourinho quinhentista de ornamentação manuelina com a esfera armilar e uma cruz. A sua expressiva verticalidade é o símbolo da personalidade jurídica do concelho. Por vezes nele eram aplicados castigos públicos, para servirem de exemplo da justiça concelhia. Este Pelourinho está relacionado com a concessão do foral manuelino de mil quinhentos e dez. Nele podia ter lugar a aplicação de certos castigos, mas nunca a execução de qualquer sentença de morte. Tem interesse reparar que ainda restam vestígios do que poderá ter sido uma argola de ferro onde se prendiam os prevaricadores. Mas a sua presença servia para lembrar o direito do concelho a uma justiça própria que punindo os infratores se necessário, tenderia a manter a ordem e a paz internas. O pelourinho de Linhares tem uma base octogonal de três andares, o primeiro com o dobro da altura dos restantes. A coluna compõe-se de uma base quadrangular, decorada com esferas, e de um fuste octogonal. O capitel, em forma de cone invertido, exibe uma decoração própria da época manuelina, com uma ornamentação baseada em folhagens, que culmina com o coroamento da esfera armilar e uma cruz.

Pontos de Interesse

Fonte S. Caetano

Foi restaurada em mil oitocentos e vinte e nove, segundo se pode ler na inscrição ali gravada. O frontispício ostenta as armas reais com uma coroa e possui um nicho que abrigava a imagem de São Caetano, hoje desaparecida. Termina, no topo, com uma cruz.

Casa c/ elementos quinhentista

Casa típica com piso térreo “loja” escadaria exterior e balcão sem guarda no acesso ao segundo piso. As janelas quinhentistas e a porta com vãos biselados fazem deste edificio um belo exemplar de arquitetura quinhentista.