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Jornadas Europeias do Património na Lousã

As Jornadas Europeias do Património 2019 – “Arte, Património e Lazer” – foram assinaladas, no município da Lousã, com uma programação dinamizada e apoiada pela Câmara Municipal da Lousã em parceria com diversas entidades: Associação Pedrinhas, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e Instituto Pedro Nunes, Cooperativa Trevim, Companhia Marimbondo, Musical Louzan, Coro Misto da Sociedade Filarmónica Lousanense e Barraca Preta. O programa decorreu entre 27 e 28 de setembro, com atividades diversificadas, para o público em geral e para públicos específicos, que aconteceram em diferentes espaços patrimoniais e culturais da Lousã e que envolveram cerca de cinco centenas de pessoas.

Na praça de armas do Castelo da Lousã teve lugar o Musical Louzan, pelos músicos Pedro Curvelo, Laura Magro, José Marques, Ricardo Neves e Margarida Vinagre, que apresentaram um conjunto de temas originais sobre a Serra da Lousã. O espetáculo foi animado pela Barraca Preta, a quem coube fazer algumas declamações e apresentar e conduzir o espetáculo, interpretando as personagens do Rei Arunce e da Princesa Peralta. O Coro Misto da Sociedade Filarmónica Lousanense juntou-se ao espetáculo, interpretando, em conjunto com os músicos, o tema “Talasnal”.

No jardim do Museu Álvaro Viana de Lemos decorreu a oficina de artes plásticas “A Lagartixa Pedrinhonga visita a casa da família”, dinamizada pela Associação Pedrinhas, que juntou 30 crianças das Associações Pedrinhas, Arcil e Agir, e cerca de quinze adultos voluntários. Sob o lema “com arte reformulamos o mundo, tornando-o delicioso e mágico”, recriou-se a história de Carlos Reis – interpretado por Ana Bela Bolsa, da Barraca Preta – e da lagartixa, que se encontrou com a Pedrinhonga, sua descendente, e a conduziu até sua casa. De seguida, e ao sabor da sua imaginação, as crianças pintaram cartazes da casa Carlos Reis e da lagartixa Pedrinhonga. Os materiais produzidos, de grande riqueza plástica, serão oportunamente expostos. A intenção será replicar oficinas como esta, sensibilizando, de forma lúdica, o público mais jovem para o património material e imaterial da Lousã.

Já na Casa-atelier de Carlos Reis – “Casal da Lagartixa” – realizou-se a 2ª edição de Memórias Habitadas, numa organização da Câmara Municipal da Lousã em colaboração com o Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra e com os Cursos de Mestrado em Reabilitação de Edifícios (MRE) e em Reabilitação Urbana Integrada da F.C.T.U.C, tendo sido o objetivo desta edição a exploração e reconhecimento de valores construtivos e arquitetónicos singulares e identitários do património construído, tendo como objeto de trabalho a Casa Carlos Reis, que tem vindo a ser estudada por um grupo de alunos do MRE.

A atividade, que envolveu cerca de 30 participantes, entre os quais alunos e professores dos dois cursos, investigadores do IPN, técnicos e vereadores do município, da Dueceira e professores ligados ao Plano Nacional das Artes, foi estruturada em torno de um percurso de descoberta, por grupos, a partir de 32 imagens mistério que obrigaram a uma observação atenta, à partilha de saberes e à descoberta de princípios de sustentabilidade e responsabilidade cultural a privilegiar na abordagem ao património construído.

Os participantes do Instituto Pedro Nunes e da Universidade de Coimbra fizeram ainda uma breve visita à aldeia da Cerdeira, que constituiu, para muitos, e sobretudo para os arquitetos e engenheiros brasileiros que integram o grupo, um primeiro contacto com a realidade das aldeias de xisto.

Na Biblioteca Municipal Comendador Montenegro foi inaugurada a exposição “Sorrindo com a Paz”, da responsabilidade da Câmara Municipal, numa parceria com a Cooperativa Trevim, no âmbito da Festa da Caricatura. A exposição, que consta de um conjunto de cartoons selecionados por Osvaldo Macedo de Sousa, fica patente ao público até 11 de novembro, data em que será lançado o catálogo e em que terá lugar uma conversa sobre humor, caricatura e a paz.

No jardim do Momo, Museu do Circo, em Foz de Arouce, numa organização da Companhia Marimbondo, foi apresentado o espetáculo “Amor de Margarida – um espetáculo para clown e piano”, com interpretação de António Bexiga e Diogo Duro. Uma peça de técnica mista, com palhaço e pianista, sobre os desamores de vários personagens, num “espaço de sonho e de sonhadores, onde a magia, o circo e a música tiveram lugar”. Adultos e crianças puderam fruir, num espaço de eleição, a arte de fazer rir, arte a que o público aderiu sem reservas.

Para a Câmara Municipal da Lousã esta programação respondeu ao desafio feito pela Direção Geral do Património Cultural/DGPC – “destacar as muitas facetas do património ligadas às artes como fonte de entretenimento, e ao lazer, que permitem a todos viver outras dimensões da vida quotidiana, apropriando-se de uma parte da cultura, tornando-se autores, especialistas, guardiões e protagonistas” – e cumpriu os objetivos definidos pelo município: mobilizar e articular diferentes entidades para programação cultural do município e envolver a comunidade, levando-a a apreciar, preservar e fruir o património material e imaterial como realidade dinâmica e voltada para o futuro.

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