A praia associa-se à povoação da Salema, pequena vila piscatória, e funciona também como porto de pesca, estando o troço central da praia ocupado por embarcações e respetivas artes de pesca (por exemplo os alcatruzes ou o aparelho de anzol). É assim possível observar o regresso dos barcos à praia depois da faina e petiscar mais tarde o polvo, a moreia ou o sargo, nos restaurantes da povoação.
Na Salema existem ruínas de uma “villa” romana e de uma fábrica de conservas de peixe, o que atesta a longa tradição piscatória do local.
A praia tem um agradável passeio marginal e algumas esplanadas sobre o mar. O areal é amplo, com mais de 1 km de extensão, e caminhando para nascente a praia torna-se mais isolada e tranquila, enquadrada por arribas ocres muito esculpidas. Podem observar-se, nestas paredes rochosas, pegadas de dinossauros carnívoros bípedes que povoaram esta região há cerca de 140 milhões de anos.
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Notas: Dada a possibilidade de ocorrência de derrocadas e de desprendimento de pedras, recomenda-se que mantenha uma distância de segurança relativamente às arribas, sobretudo nas extremas da praia.
Acesso pedonal e viário alcatroado a partir da povoação da Salema (sinalizada na EN 125). Bolsas de estacionamento ordenado, de média dimensão, junto à praia e no topo da arriba poente (acesso ao areal através de escadaria de madeira). Diversos equipamentos de apoio (restaurantes, wc, apoio balnear e recreativo) e vigilância na época balnear. Praia Acessível. Orientação: sul, sudeste.