A primeira edição do Festival de Cinema de Guerra da Raia decorre em Elvas, de 13 a 21 de janeiro, no Auditório São Mateus, numa organização da AIAR – Associação de Desenvolvimento pela Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Elvas e da Direção Regional de Cultura do Alentejo.

A programação coube à produtora Leopardo Filmes, do produtor Paulo Branco, e tem como objetivo “despertar o interesse pelas diversas áreas relacionadas com o cinema”, afirma Nuno Mocinha, presidente da edilidade elvense.

O programa contempla atividades nos dias 13, 14, 15, 20 e 21 de janeiro e exibição de dez filmes, com entradas gratuitas, estando a concurso, seis filmes de guerra, sendo também proferidas conferências.

O ícone desta primeira edição é um soldadinho, da autoria do arquiteto José Kuski e do Miguel Silva, e que vai ser entregue aos vencedores do festival.

Os filmes em exibição foram selecionados de entre a produção dos últimos dois anos: “O Filho de Saúl”, “Cartas da Guerra”, “Morte em Serajevo”, “Soy Nero”, “Uma Guerra” e “Francofonia”. Para além destes, os restantes quatro estão em duas seções, uma dedicada a uma cineasta russa Larissa Shepitko: “Asas” e “Ascenção”, e os outros dois sobre a guerra colonial portuguesa: “A Costa dos Murmúrios” e “Ivone Kane”.

O júri vai ser composto pela cineasta Margarida Cardoso, pelo ator Diogo Dória, pelo Comendador António Cachola, pelo Coronel José Paulo Berger e pelo escritor Miguel Real, com prémios para a realização, interpretação e argumento e um prémio especial do júri para o melhor contexto militar, outro para questões específicas militares e de guerra e um prémio do público.

Pode acompanhar toda a informação e programação na página facebook do Festival.