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Exhibition of José Maria Bustorff inaugurates this Friday in Cooperativa Árvore

A Cooperativa Árvore inaugura esta sexta-feira, 17 de fevereiro, às 18 horas, a exposição do artista José Maria Bustorff, “Evolução de 1974 até 2016”.

Foi em 1974 que José Maria Bustorff realizou a sua primeira exposição na Cooperativa Árvore, seguindo-se uma outra na década de 90. “Evolução de 1974 até 2016” pretende, assim, realçar a estreita ligação, de mais de 40 anos, entre o artista e a instituição, estabelecendo um paralelo entre o seu percurso e o da Cooperativa.

Artista, fotógrafo, professor, escritor, jornalista, José Maria Bustorff é um viajante e um humanista que faz do mundo o seu palco de pesquisa e inovação permanentes.

De país em país, de continente em continente, constrói a sua narrativa visual, resultado de inúmeras experiências e reflexões.

Em 1982, em Moçambique, trabalhou para o Ministério da Agricultura como responsável pela elaboração e distribuição de uma revista do Ministério.

Segue-se Roma, onde permaneceu três anos, exclusivamente dedicados à pintura. Em 1987 pintou e fotografou no Sudão, num périplo pelos grandesdesertos africanos. Em 1991 deu aulas na Universidade de Windhoek (Namíbia) sobre Criatividade nos Meios Artísticos, em paralelo com a criação artística.

Entre 1992 e 1994 viveu em Paris, onde se dedicou a copiar quadros de Delacroix e de Géricault no Museu do Louvre, continuando o seu percurso pessoal em atelier privado. No inverno de 1994 viajou até Macau, Hong Kong e percorreu o Sul da China.

Em 1995 decide viver e trabalhar novamente em Portugal. Pinta eoferece ao Museu da Revolução de Havana (Cuba), em 1999, uma obra de grande dimensão exposta sobre o monumental vão da escadaria, entre o segundo e oterceiro andar.

No início do novo milénio estabeleceu intercâmbios com fundações de S. Salvador, Bahia-Brasil, que o levou a dar cursos na Universidade local e a realizar trabalho próprio nos anos seguintes.

Em 2002 ganhou o primeiro prémio da Bienal de Vidro da Marinha Grande com uma escultura na linha da mensagem estética de Duchamp. No mesmo ano, vence o primeiro prémio de pintura no segundo Congresso Trás os Montes. Fez exposições e deu cursos em todos os países por onde se deslocou.

A exposição vai estar patente até 25 de março nas salas 1, 2 e 3 da Cooperativa Árvore. A entrada é livre.

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