Após uma breve intervenção de Adjunta do Presidente de Câmara, Cláudia Vieira, para apresentação e contextualização do Banco Local de Voluntariado, que conta atualmente com mais de 500 inscritos, e da Casa do Voluntário do Município, Marco Martins acentuou a importância daquele ato baseado na sua própria experiência como voluntário e fez questão de realçar o facto de, em três anos, se ter dado vida a uma infra-estrutura, o Centro Cultural de Rio Tinto Amália Rodrigues, que estava paralisada.
Antes já tinham assinados dois contratos de comodato entre a Autarquia e a Associação Pista Mágica e a Associação Juvenil de Ciência, Natureza e Aventura – Geoclube, que passam a ocupar duas salas na Casa do Voluntariado.
“Os voluntários podem reunir-se e encontrar informação num ponto de acolhimento e de troca de experiências que achamos que os eles merecem”, disse o Presidente da Câmara de Gondomar.
O autarca também quer, com esta iniciativa, “capitalizar” o aumento de voluntários que o concelho viveu recentemente, uma vez que o facto de ser Cidade Europeia do Desporto (CED), com centenas de eventos desportivos de dezenas de modalidades, criou dinâmicas novas em Gondomar. “A CED alavancou o voluntariado em Gondomar e acredito que o número venha a aumentar. Somam-se as cada vez mais presentes preocupações das empresas com a responsabilidade social. Muitas têm feito iniciativas com os seus colaboradores, como pintar espaços de instituições aos fins de semana, e essas dinâmicas também têm de ser coordenadas através de um espaço digno e nobre”, disse Marco Martins.
Dos cerca de 500 inscritos no atual banco de voluntariado, cerca de 40% estão afetos à CED.
O meio milhar de voluntários de Gondomar distribui-se por várias áreas como apoios a instituições, desporto, cultura, entre outras.