Encontra-se patente no Museu Abílio Mattos e Silva, em Óbidos, uma mostra de desenho de figurinos, desenho de cenário e tapeçarias de cena, sobre a obra de Gil Vicente.
Na exposição encontrará as tapeçarias que constituem peças fundamentais da cenografia da peça “Auto da geração humana” de Gil Vicente, para a companhia do Teatro Nacional D. Maria II, em 1978, aquando da reabertura do Teatro.
No ano em que se comemoram os 500 anos da primeira representação da obra de Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, e porque foi autor recorrente na obra de cenografia e figurinismo de Abílio de Mattos e Silva, a mostra dá a conhecer os trabalhos produzidos por Abílio para os diferentes Autos atribuídos a Gil Vicente.
Representado pela primeira vez em 1517, o “Auto da Barca do Inferno” tem como ação o julgamento num cais, onde os juízes, um Anjo e um Diabo, discutem quem entrará na barca de cada um, condenando os seus passageiros à viagem para o Céu ou para o Inferno. Toda a sociedade portuguesa da época, desde o Fidalgo, ao Parvo, está representada nesta obra de Gil Vicente, mas no final é o Diabo quem leva mais passageiros na barca.
Teatro S. Carlos
Renovado e reconstruido por Guilherme Rebelo de Andrade e pelo seu filho Ruy Rebelo de Andrade (respeitando os traços gerais do projeto original), o Teatro Nacional voltou a abrir portas a 11 de maio de 1978 (com as peças “Auto da geração humana”, de Gil Vicente e O Alfageme de Santarém, de Almeida Garrett, com figurinos de Abílio de Mattos e Silva).
Informações:
Óbidos Rede de Museus e Galerias
T.: 262 955 500
Guardar
Guardar