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Governar o Funchal exige verdadeiro compromisso

O candidato do CDS-M à Câmara Municipal do Funchal (CMF), nas autárquicas de Outubro, Rui Barreto, reagiu hoje, em comunicado, a uma declaração feita pelo presidente da CMF, Paulo Cafôfo acerca do seu compromisso com o Funchal.

“Os eleitores do Funchal foram recentemente surpreendidos com material de comunicação do Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, no qual se dizia que o compromisso do autarca era com a cidade”, começa por adiantar o comunicado do CDS-Madeira.

“A afirmação levanta diversas questões, que aqui coloco.

O Paulo Cafofo que se afirma comprometido com a cidade é o mesmo Paulo Cafofo que, numa entrevista recente a um meio de comunicação nacional, declarou – passo a citar, que “não fecha as portas” a uma candidatura a Presidente do Governo Regional, em 2019, ou seja, a meio do mandato, se for eleito?

Assim sendo, o “compromisso” de que fala é de ano e meio ou de dois anos, quando se candidata a um mandato de quatro anos?

O Paulo Cafofo é o mesmo a quem a ambição fez patrocinar a interferência de António Costa, Presidente nacional do PS, na estratégia autárquica do PS-M, desrespeitando a autonomia do partido, bem como a autonomia no seu conjunto?

O Paulo Cafofo que se diz comprometido com o Funchal é o mesmo que, durante o seu mandato, se imiscuiu em temas que não são autárquicos nem são referentes às competências da autarquia, prejudicando assim os munícipes, sacrificando-os em prol da sua ambição política desmedida?

O Funchal e os Funchalenses necessitam de um Presidente de Câmara que, realmente, o queira ser. Que se comprometa para quatro anos. Que ponha a cidade e os cidadãos do Funchal à frente das suas ambições políticas e dos jogos políticos que sustentam essas ambições.

O Funchal e os Funchalenses necessitam de um compromisso verdadeiro e não de palavras de ordem ditadas por máquinas de propaganda, que pretendem, apenas, servir estratégias de curto prazo.

O Funchal e os Funchalenses não necessitam de mais promessas vãs. De mais projetos que não saem do papel, de primeiras pedras que nunca verão a segunda, de palavras atiradas ao vento, sem qualquer significado”, acrescenta ainda a nota do candidato Rui Barreto.

“O mesmo Paulo Cafofo que hoje diz querer comprometer-se é o mesmo que a semana passada “não fechava portas” a uma candidatura à Presidência do Governo, em 2019. É o mesmo que sacrificou projetos em prol das suas ambições políticas. É o mesmo que gastou, em propaganda, mais do que todos os seus antecessores. É o mesmo que prefere conjugar o verbo parecer, em detrimento do verbo fazer.

Este é um ano fundamental para a cidade. O Funchal e os Funchalenses vão escolher quer querem que lidere os destinos da cidade. Devem fazê-lo perante factos concretos, e não perante palavras de circunstância.

Quando apresentei a minha candidatura, afirmei que, se for eleito Presidente da Câmara, não serei candidato a nada mais, até terminar o mandato autárquico. Ao contrário de Paulo Cafofo, eu fecho totalmente a porta a outros desafios políticos. Porque quero, efetivamente, estabelecer um compromisso com a cidade, que terá a duração de um mandato, ou seja, quatro anos. Porque o Funchal merece. Porque os Funchalenses merecem”, concluiu o comunicado.

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