O Porto é o tema de capa da edição de maio da revista da Air France. Este destaque surge cerca de um mês após a companhia francesa ter começado a operar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, estabelecendo voos diretos entre Porto e Paris.
A Ponte Luís I, a Fundação de Serralves, o Jardim Botânico, a Casa da Música (que faz a imagem de capa), alguns dos estabelecimentos mais emblemáticos do velho burgo, os murais de azulejos, a francesinha (“petite française, en portugais“) ou as praias que convidam ao surf figuram entre os motivos por que, de acordo com a publicação, se deve visitar a cidade.
“Nas margens do Douro, envolto por neblinas, o Porto parece enveredar por uma solenidade austera, como se recusasse a fazer-se amar àprimeira vista. É preciso saber contornar esta severidade e abordá-la com suavidade, com uma caminhada à beira-rio. Em família, para todas as idades, todos irão encontrar o que procuram, e muito mais” – lê-se na introdução de um artigo intitulado “Porto – Jours Tranquilles en 10 raisons”.
Pelo meio, apresentam-se pequenas estórias e indicações que podem alterar a perspetiva de quem visita a cidade. Note-se a alusão à “ponte do rio dourado”, subtítulo para apresentação da Ponte Luís I e sua envolvente,com o “bairro medieval” a desenhar um cenário singular.
Diversidade e proximidade são qualidades sugeridas aos leitores do magazine da Air France. Da Ribeira para a frente a marítima, descobrem-se neste artigo detalhes de um Porto também “impregnado de maresia. Se o coração da cidade é embalado pelo ‘Rio D’ Ouro’, o extremo oeste mergulha os pés no Atlântico e as muitas praias estão alinhadas com as avenidas elegantes de Montevideu e Brasil, a 15 minutos de distância do centroa bordo do elétrico n.º 1”. Às suas praias “todas as gerações convergem para observar as ondas” – e isto “só para lembrar de uma vez por todas que o Porto é um dos melhores locais de surf da Europa”.
