
O Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, acedeu ao convite da Associação Artística de Solidariedade Social OLHO.te, sedeada no Bairro da Nazaré, em São Martinho, para debater a importância da participação cívica dos cidadãos no processo político, dando sequência ao ciclo de debates que a Associação tem organizado nas últimas semanas.
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Numa sessão em que as políticas sociais da Autarquia também assumiram bastante relevância, o Presidente recordou o Fundo de Investimento Social, que tem dedicado, todos os anos, 1,6 milhões de euros ao investimento em programas de emprego, apoio à natalidade, subsídio ao arrendamento ou aos medicamentos para idosos, e ainda, as reduções de IMI, IMI familiar ou a devolução de IRS às famílias do concelho (o Funchal é a 5ª cidade do país que mais devolve IRS às suas famílias, no total de 1,2milhões€/ano), tendo abordado, de seguida, o caso específico do Bairro da Nazaré, antes de ser interpelado numa salutar sessão de perguntas e respostas pelos moradores presentes.
Hugo Castro Andrade, Presidente da OLHO.te, recordou, na ocasião, o processo de criação da Associação, desencadeado em outubro de 2013 junto do Executivo recém-empossado, Junta de Freguesia de São Martinho incluída, e sublinhou justamente a importância de ter podido contar “com as portas dos gabinetes abertas, sem condicionantes, e com muita vontade de ouvir a população e de contribuir para responder aos seus anseios e melhorar a sua qualidade de vida, o que fez toda a diferença, e permitiu criar um projeto especial, de fusão entre as artes e a intervenção social, que já foi reconhecido, inclusive, à escala nacional, pela Fundação Gulbenkian.”
Duarte Caldeira Ferreira, Presidente da Junta de São Martinho, congratulou-se, por sua vez, pelo que foi construído desde 2013 e “pelo crescimento, em particular, da OLHO.te, tão patente em sessões como esta em que hoje temos o prazer de participar”, e aproveitou a oportunidade para reforçar “a importância de aprofundar a descentralização de competências nas juntas de freguesias” e para pedir “mais e melhor diálogo com todas as entidades com jurisdição nos espaços públicos da freguesia, à parte a Câmara Municipal.”
Paulo Cafôfo encerrou a sessão, que teve cerca de 3h, com a certeza de que “a Política é construção, não pode ser destruição, nem um constante bota-abaixo. Não contem connosco para isso. O que a Câmara Municipal do Funchal vai continuar a fazer é a dar a cara, a assumir as suas responsabilidades e a querer fazer mais e melhor, contando para isso com toda a população, mas também com as restantes entidades públicas competentes, com as quais gostávamos que houvesse mais diálogo e coordenação. É isso que continuaremos a procurar e, da nossa parte, as pessoas poderão contar sempre com essa postura séria e incondicional com vista à melhoria da sua qualidade de vida.”
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