Até julho, as cabines telefónicas espalhadas pela cidade estarão recuperadas e em perfeitas condições de funcionamento.
A Câmara do Porto, em articulação com a respetiva operadora (MEO), nos últimos quatro anos tem procurado reduzir o número de cabines na cidade, dado terem caído em desuso por força do uso massivo do telemóvel.
Em 2013 existiam 301 cabines telefónicas instaladas em espaço público, atualmente reduzidas a 134, ou seja, foram removidas 167 cabines durante este período de tempo.
A grande maioria encontrava-se degradada, vandalizada, sendo os respetivos equipamentos furtados em série para venda de peças e sucata.
A redução foi feita paulatinamente, contudo, em 2016, persistia o vandalismo e ofurto, tornando até muito difícil encontrar uma cabine telefónica que possuísse o respetivo equipamento intacto e estivesse operacional.
Durante o último trimestre do ano passado, a autarquia e a MEO decidiram levar a cabo uma estratégia que passava pela remoção definitiva de todas as cabines que constituíam obstáculos à mobilidade ou que não se enquadrassem esteticamente com o ambiente dos locais onde estavam instaladas.
Em paralelo, apostou-se também na recuperação integral dos habitáculos de todos os equipamentos a manter, incluindo a reposição de dispositivos.
Das 134 cabines existentes em espaço público, faltam apenas recuperar 10, sendo expectável que até julho os trabalhos estejam finalizados, o que significa que, a curto prazo, todas as cabines estarão operacionais.
As cabines telefónicas constituem um serviço público universal previsto em Lei.