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EMA: Porto ficou em sétimo lugar à frente de cidades como Bruxelas e Lille

O Conselho de Ministros da União Europeia decidiu hoje a relocalização da sede da Agência Europeia do Medicamento de Londres para a cidade de Amesterdão. O Porto, cidade portuguesa candidata a acolher a EMA, felicita Amesterdão pela vitória e faz um balanço muito positivo da candidatura nacional, tendo-se posicionado em sétimo lugar, entre as 19 candidaturas apresentadas pelos 27 estados-membros. 
“Queríamos ganhar e entramos nesta corrida para ganhar. Mas sempre percebemos que a batalha era muito difícil. Apesar de geograficamente periférico, o país mostrou que tinha capacidade e que cumpria todos os critérios e que o Porto podia receber uma agência desta natureza e dimensão”, refere o presidente da Câmara Municipal, Rui Moreira.
O processo de candidatura liderado pela Comissão Europeia evidenciou a preparação e robustez da candidatura portuguesa, tendo o Porto cumprido todos os requisitos e critérios técnicos para acolher a agência europeia, o que lhe valeu um lugar à frente de cidades que, à partida, se apresentavam como favoritas.
Amesterdão, Milão e Copenhaga passaram a uma segunda volta para decidir qual a cidade escolhida.
“O facto de o Porto se ter posicionado entre as cidades favoritas para acolher uma das maiores agências europeias, fez com que a cidade atingisse níveis de notoriedade, prestígio e reconhecimento nunca antes alcançados. Agora estamos ainda mais mira dos investidores internacionais; para além de sermos um polo turístico de grande importância, hoje somos uma cidade para investir e para viver como há poucas na Europa”, conclui Rui Moreira.
A mobilização nacional pela candidatura à EMA marcou um ciclo sem precedente, em que o Governo, o corpo diplomático, o setor da saúde e do turismo, a Câmara Municipal do Porto e a sociedade civil se uniram em torno de uma candidatura que afirmou o Porto como uma cidade ímpar no contexto europeu.
Rui Moreira sublinha ainda “a convergência entre todas as forças políticas da cidade e a articulação com o Governo que foi incansável na promoção da candidatura de Portugal. Creio que tudo foi feito para ganharmos e que o país saiu valorizado deste processo”.
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