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Situação dos trabalhadores da COFACO exige da empresa postura de transparência e esclarecimento, afirma Vasco Cordeiro

O Presidente do Governo garantiu hoje que o Executivo tem acompanhado “muito de perto e com muita atenção” a situação dos trabalhadores da COFACO na ilha do Pico, mas alertou que a empresa tem de ter uma postura de total transparência e esclarecimento neste processo.

 

“Em primeiro lugar, e como é público, o Governo dos Açores tem acompanhado, desde a primeira hora, este assunto, no sentido de esclarecer, também, os trabalhadores daqueles que são os contornos deste investimento, do projeto que está em análise e todas as matérias que relevam para esta situação”, afirmou Vasco Cordeiro.

 

Em declarações aos jornalistas, o Presidente do Governo salientou que este esforço não compete apenas ao Executivo açoriano, considerando que “seria muito mau sinal se não houvesse da parte dos responsáveis desta empresa uma postura de total transparência e esclarecimento sobre esta matéria, porque há assuntos que é à empresa que compete esclarecer”.

 

“Não se perdia nada se houvesse um reforço, por parte desta empresa, da postura de informação e de esclarecimento quanto a esta matéria”, disse.

 

Vasco Cordeiro salientou que o Governo dos Açores tem, desde logo, a preocupação com o rendimento dos trabalhadores que foram afetados pela decisão da conserveira, empresa que não fechou portas, uma vez que interrompeu o seu funcionamento para a construção de uma nova fábrica na ilha e que, uma vez construída, voltará a contratar trabalhadores.

 

“Compreendo que isso não diminua a ansiedade de quem se vê nesta situação, mas, nesta prioridade de acautelar rendimento, os trabalhadores terão direito à sua indemnização e ao apoio do fundo de desemprego. Esta situação está, no fundo, a ser tratada e acautelada”, assegurou Vasco Cordeiro.

 

De acordo com o Presidente do Governo, a esta questão do rendimento dos trabalhadores, acresce a concretização do investimento, assumindo prioridade a análise do projeto o mais rapidamente possível, para que arranquem as obras, passando-se à fase de contratar novamente trabalhadores na ilha do Pico.

 

Salvo motivos de força maior, seria incompreensível que a contratação de mão-de-obra para a nova fábrica não se iniciasse pelo grupo de funcionários que foi agora alvo desta decisão da empresa, afirmou Vasco Cordeiro.

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