Madalena Nunes destaca “este projeto de intervenção social da autarquia, que tem por objetivo ajudar famílias com dificuldades de bairros sociais da Câmara a adquirir competências relacionadas com a gestão doméstica e familiar, e que tem sido muito bem acolhido por toda a população envolvida. Os resultados têm sido bastante recompensadores para os nossos utentes, mas igualmente para toda a equipa camarária que está no terreno.”
A autarca reforça que o projeto, que começou em 2016/2017, e se encontra atualmente na sua segunda edição, “tem tido um carácter transformador muito grande” e acrescenta que “durante os meses que já compuseram esta formação, foram visíveis as alterações alcançadas, principalmente a nível comportamental, quer no enquadramento social, quer na aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.”
A Vereadora enaltece que “as famílias participantes neste projeto revelaram grande interesse, verificando-se que a vontade de desconstruir crenças em relação ao estigma social, e a crescente autovalorizarão, foram uma constante no grupo, ao longo da formação. Os utentes da 1ª edição aceitaram mesmo ser tutores dos formandos envolvidos nesta 2ª edição, o que deixa bem patente a entrega de todos e o reconhecimento do projeto como uma mais-valia para a comunidade.”
Madalena Nunes explica que face à necessidade de apoiar as famílias com parcos recursos, e que já dependem da Autarquia em termos de habitação social, “a CMF pensou num projeto de intervenção comunitária que fosse ao encontro das suas reais carências. É de salientar que este é um projeto com base na educação não formal, que pretende promover competências psicossociais, parentais e tudo o que envolve uma dinâmica familiar”, sublinha Madalena Nunes.
“É, igualmente, mais uma face do trabalho social profundo levado a cabo pela Autarquia, tendo neste caso uma grande riqueza pedagógica e prática, por permitir às famílias adquirir hábitos, ferramentas e noções que vão fazer toda a diferença no seu dia-a-dia, em áreas tão diversas como a nutrição, a educação parental ou a gestão do orçamento familiar.” O Centro Comunitário da Quinta Josefina passou a ser, para o efeito, “uma verdadeira casa de formação”, tendo esta uma duração de oito meses. Os primeiros seis meses são de componente teórico-prática e os dois restantes para acompanhamento individualizado das famílias apoiadas neste projeto.