A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou que “a aposta no mercado português é fundamental para o desenvolvimento do turismo na Região”, tendo um peso de 41,2% no que diz respeito às dormidas de 2017.
Marta Guerreiro falava aos jornalistas após a abertura da 30ª edição da BTL – Bolsa Internacional de Turismo de Lisboa, que decorre em Lisboa até 4 de março.
“O mercado continental é o nosso maior mercado, em 2017, teve um crescimento acima, inclusivamente, do mercado estrangeiro”, ressalvou a governante.
Segundo a titular da pasta do Turismo, “estamos aqui com uma presença forte, como podem ver neste pavilhão” que se revesta de “elementos que nos levam até aos Açores, com a madeira de criptoméria, com a pedra, com os jardins verticais e com as atividades de natureza, que se pretende que transmitam, a quem nos visita, a ideia daquilo que nós pretendemos que seja uma experiência nos Açores: cada vez menos visual e mais experimental”.
“Uma passagem pelos açores deixa marcas e queremos que estas marcas sejam levadas por quem nos visita nestes dias na BTL, despertando o interesse para nos visitar aos Açores”, frisou.
Para Marta Guerreiro, “a questão experimental é cada vez mais evidente e um caminho que queremos percorrer, sendo fundamental para contrariar a questão sazonalidade”, isto porque “a prática destas atividades pode ser feita ao longo de todo o ano, aliás, algumas delas, como é o canyoning, fazem até mais sentido durante a época mais baixa”.
“Outra grande diferenciação tem a ver com a mensagem que nós temos passado com o projeto que temos em termos de certificação pela sustentabilidade e queremos que esta presença aqui também reflita esse caminho que se está a desenvolver e que nos distingue de outras regiões”, adiantou a governante.
A Secretária Regional destacou ainda que “nós temos números, em termos de turismo, em 2017, muito positivos, já que pelo terceiro ano consecutivo estamos a liderar o crescimento das dormidas em todas as regiões dos pais, acrescentando que “temos a consciência que precisamos de crescer, mas também sabemos para onde queremos ir”.
“Não queremos um turismo de massas, mas sim um turismo experiencial, que saiba tirar valor daquilo que nós temos para transmitir”, assegurou, Marta Guerreiro.