O Presidente do Governo dos Açores anunciou hoje, na cidade da Lagoa, a revisão e o reforço dos mecanismos destinados a promover a entrada dos cidadãos portadores de deficiência no mercado de trabalho e apelou aos empresários da Região a serem parceiros neste processo.
“Nesta legislatura, vamos avançar com a revisão e o reforço dos mecanismos que promovam a entrada daqueles que, entre nós, necessitam de um apoio diferenciado no mercado de trabalho”, afirmou Vasco Cordeiro, que falava na apresentação do projeto de construção do Centro de Atividades Ocupacionais e do Lar Residencial da Santa Casa da Misericórdia de Santo António.
Trata-se de um investimento de cerca de três milhões de euros, que vai recuperar um antigo edifício onde serão criadas meia centena de vagas, das quais 30 no âmbito do Centro de Atividades Ocupacionais e 18 no Lar Residencial, colmatando a carência que existia no concelho nestas valências.
Na sua intervenção, o Presidente do Governo salientou que este reforço das medidas para a integração no mercado de trabalho – seja no mercado normal, no emprego protegido ou no mercado social de emprego – não é apenas um desafio das entidades públicas ou das instituições de toda a Região que trabalham nesta área.
“Daqui lanço o desafio aos nossos empresários para que sejam parceiros neste processo de integração dos Açorianos que necessitam de cuidados especiais para, desta forma, podermos contribuir, não apenas para o reforço da sua autonomização, mas também para o cumprimento de um objetivo mais vasto: para que sejamos uma sociedade cada vez mais inclusiva, mais solidária, mais coesa e mais justa”, afirmou.
Vasco Cordeiro salientou ainda que o objetivo do investimento do Governo em infraestruturas deste género passa por, a partir destes equipamentos sociais, criar as condições para que os seus utentes “sejam cidadãos açorianos de pleno direito, no fundo, para a sua integração plena na sociedade”.
O Presidente do Governo frisou que o Centro de Atividades Ocupacionais e o Lar Residencial que serão construídos na Lagoa inserem-se numa política que se estende a todas as ilhas dos Açores de reforço e de requalificação de infraestruturas desta natureza, a qual permitiu que, em 2017, fossem apoiados cerca de 800 Açorianos.
“Este é, assim, mais um passo nesta caminhada para garantir que, até 2020, temos uma capacidade instalada na nossa Região adequada às necessidades neste domínio e que passa por criar ou requalificar cerca de 250 vagas”, destacou Vasco Cordeiro.