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Educação parental especializada em saúde mental será dinamizada em toda a Região, assegura Andreia Cardoso

A Secretária Regional da Solidariedade Social anunciou hoje, nas Velas, o alargamento da educação parental a famílias com crianças com problemas de saúde mental.

 

“Os desafios da parentalidade não se encerram a quem tem escassez de rendimentos, nem a quem exerce funções em estruturas de acolhimento. Os desafios são bastante mais generalizados, entendemos que também é importante munir os pais de ferramentas para lidar com estas problemáticas mais específicas”, afirmou Andreia Cardoso, que falava na sessão pública de esclarecimento sobre a atividade das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e das Equipas Técnicas de Intervenção Precoce, que contou também com a presença dos secretários regionais da Educação, Avelino Meneses, e da Saúde, Rui Luís.

 

A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou que a educação parental é uma aposta inquestionável, acrescentando que o investimento nesta área será alargado a todas as ilhas dos Açores, para além de São Miguel, Terceira Faial e Pico.

 

“Iniciamos este trabalho com a criação de grupos de educação parental dirigida aos beneficiários de Rendimento Social de Inserção, alargamos às casas de acolhimento e já estamos nas escolas com educação parental dirigida ao público em geral”, frisou.

 

Por seu lado, o Secretário Regional da Saúde salientou a importância da presença de diferentes entidades neste encontro, pela influência que têm na análise da problemática das crianças, seja pelas suas ações ou pela intervenção precoce.

 

“É nossa preocupação melhorar cada vez mais a ação de cada uma destas comissões e equipas, num debate mais alargado, para se distinguir muito bem qual é o papel de cada uma delas em termos do seu âmbito de intervenção e daquilo que é o seu foco de ação“, sublinhou Rui Luís.

 

Esta foi a primeira vez que as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e as Equipas Técnicas de Intervenção Precoce fizeram uma sessão de esclarecimento com a presença de instituições locais.

 

O Programa Regional de Intervenção Precoce começou a ser implementado em 2014 com a nomeação da primeira equipa de coordenação regional para a intervenção precoce.

 

A intervenção precoce integra equipas técnicas compostas por profissionais das áreas da Educação, da Segurança Social e da Saúde que têm por missão a prestação de apoio clínico, educativo e de reabilitação, centrados na criança e na sua família, de modo a evitar riscos de atraso de desenvolvimento.

 

As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.

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