O Presidente do Governo inaugurou esta quarta-feira as novas instalações da Adega e Cooperativa Agrícola da Graciosa, um investimento de cerca de 1,4 milhões de euros que Vasco Cordeiro considerou ser o “início de uma nova caminhada” para aumentar a competitividade da agricultura e do tecido produtivo desta ilha.
“A verdade é que, fruto deste investimento de cerca de 1,4 milhões, apoiado pelo Governo dos Açores no âmbito do ProRural, a ilha Graciosa está agora dotada de condições reforçadas para ser mais competitiva ao nível, não só da produção de vinho, mas também de produtos endógenos, como a meloa e o alho”, assegurou Vasco Cordeiro.
Falando no segundo dia da visita estatutária à Graciosa, Vasco Cordeiro adiantou que esta foi uma das motivações que levou o Governo dos Açores a apoiar, desde a primeira hora, este projeto de modernização da Adega e Cooperativa Agrícola, que se integra numa estratégia regional mais vasta que tem sido desenvolvida em todo o arquipélago.
“Este investimento, para além da mais-valia que representa em si mesmo, tem um sentido e um significado que vai bem para além da ilha Graciosa. Faz parte e é mais um passo numa estratégia abrangente de dotar todas as ilhas das condições necessárias para que possam criar cada vez mais emprego e gerar cada vez mais mais riqueza”, sublinhou.
Vasco Cordeiro deixou ainda clara a disponibilidade do Governo dos Açores para continuar a apoiar, não apenas a Adega e Cooperativa da Graciosa, mas também um conjunto de outras entidades do setor por toda a Região.
“Nós estivemos, estamos e continuaremos a estar ao vosso lado, mas a bola, neste momento e com este investimento, está do vosso lado, o que é uma manifestação de confiança em quem, como os agricultores da Graciosa, ultrapassou todos os obstáculos neste processo e não deixará de responder presente ao desafio de tornar estas instalações um instrumento de desenvolvimento desta ilha”, referiu.
Na sua intervenção, o Presidente do Governo salientou, por outro lado, que a Graciosa constitui um bom exemplo do trabalho de diversificação agrícola que tem sido feito por toda a Região, com o objetivo de aproveitar, cada vez mais, o potencial que todas e cada uma das ilhas apresentam nas mais diversas produções.
“Este foi, desde o primeiro momento, um dos desígnios do Governo dos Açores e a verdade é que já é possível apresentar dados concretos que indiciam os resultados desta aposta, que pretende, por um lado, reduzir as importações e, por outro, aumentar as exportações, criando mais valor nesta cadeia agrícola e mais riqueza nos Açores”, afirmou.
Nesse sentido, adiantou que, entre 2015 e 2017, a área dedicada à diversificação agrícola cresceu uns expressivos 25 por cento, passando de cerca de 2.300 hectares para cerca de 3.000 hectares.