A Secretaria Regional da Solidariedade Social atribuiu, no decurso da visita estatutária do Governo dos Açores à ilha de Santa Maria, uma verba superior a 200 mil euros em apoios para a recuperação de habitação degradada.
“O Governo dos Açores continua empenhado na melhoria das condições de habitação de todos os Açorianos, desenvolvendo diariamente esforços nesse sentido”, afirmou Andreia Cardoso na cerimónia de assinatura de um protocolo com a Salvaterra – Associação para o Desenvolvimento de Solidariedade Social Mariense.
Este protocolo, no valor de 5.000 euros, consiste na renovação de uma parceria estabelecida desde 2015 através da qual se assegura a colaboração da valência de carpintaria desta instituição nas obras de recuperação de habitação degradada que são apoiadas pela Direção Regional da Habitação na ilha de Santa Maria.
“Um novo fôlego naquela que é uma verdadeira colaboração de sucesso, a comprovar que, de facto, estamos perante uma boa prática com a celebração de parcerias com entidades públicas e privadas como a que celebramos hoje, que nos permite chegar às famílias em situação de maior vulnerabilidade e optar por uma gestão mais próxima das necessidades e da respetiva solução”, destacou Andreia Cardoso.
No decurso desta visita estatutária foram ainda atribuídos apoios à recuperação de habitação degradada que ascendem a cerca 197 mil euros e que abrangem todas as freguesias do concelho de Vila do Porto, permitindo melhorar as condições de segurança e salubridade a mais de três dezenas de pessoas.
“Todos os investimentos realizados no âmbito da reabilitação, através de lançamento de empreitadas e atribuição de apoios às famílias para reabilitação e construção habitacional, têm contribuído, e continuarão a contribuir, para a fixação de população na ilha de Santa Maria e para a viabilização do tecido económico empresarial”, afirmou a Secretária Regional.
O Governo dos Açores está também a preparar uma ação única para erradicar a praga das térmitas nesta ilha, tendo por base um estudo encomendado à Universidade dos Açores e que conclui ser possível fazê-lo nas ilhas onde esta praga ainda não atingiu grandes proporções e está relativamente confinada a áreas pontuais, nomeadamente São Jorge, Pico e Santa Maria.
“Foi já realizada a visita pelo especialista da Direção Regional do Ambiente, tendo sido colocadas novas armadilhas e iniciado um processo de levantamento das áreas a tratar em cada imóvel, para realização de orçamento para desinfestação”, adiantou Andreia Cardoso.