Inicialmente conhecido por Chafariz de S. João da Praça, adquiriu a sua actual designação, em virtude das obras empreendidas por D. Dinis. Referenciado desde 1220, é o mais antigo chafariz de Lisboa e foi, durante muito tempo, a principal e quase exclusiva fonte de água potável da cidade.
Apesar das intervenções que sofreu ao longo do tempo manteve o seu perfil inicial de chafariz de espaldar com tanque rectangular à frente e átrio de acesso, servido por depósito e cisterna, abobadada no século XVI, altura em que surgiu uma postura camarária que regulamentou o acesso às suas 6 bicas.
Em meados do século XVIII, já possuía 9 bicas associadas a 9 zonas separadas por pilastras de esquadriada cantaria de mármore, que revestiam o seu espaldar. Cada zona estava dividida em dois painéis. Alguns painéis superiores exibem o escudo de Lisboa e outro as armas reais, sendo este rematado por um pequeno frontão integrado numa platibanda.
O século XIX trouxe transformações visíveis no actual frontespício do chafariz, que se desenvolve em 2 planos, rematados por platibanda, ornamentada com jarrões e pináculos, num ritmo alternado e diverso entre o plano superior e inferior. Atualmente, sobrevivem apenas 3 bicas (desativadas) e uma pequena plataforma de dois metros, em memória do imponente átrio de 17 metros, que, na época quinhentista, era muito frequentado.
O conjunto do Chafariz d”El Rei, incluindo as estruturas hidráulicas conexas (reservatório, cisterna e mina de água), está classificado como Monumento de Interesse Público.
Transportes:
Autocarros: 206, 210, 728, 735, 759, 782, 794.
Barco: Estação Fluvial do Terreiro do Paço.
Metro: Terreiro do Paço (Linha Azul).
Source: CM Lisboa.
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