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Igreja de Nossa Senhora da Porta do Céu

A fundação deste convento e igreja remonta ao século XVII, por iniciativa de um príncipe cristão do Ceilão, D. João de Cândia. Destronado dos seus domínios, ficou sob proteção dos frades franciscanos. Em 1625 recebeu as ordens sacras em Madrid, obtendo uma pensão eclesiástica de Filipe, rei de Espanha e de Portugal.

Já em Lisboa, instituiu a Irmandade de Nossa Senhora da Porta do Céu, desconhecendo-se a data certa da fundação do convento sob a mesma invocação, em Telheiras, e que foi doado aos franciscanos. Decorrido mais de um século sobre a morte do fundador (1642), o edifício foi destruído pelo Terramoto de 1755. A sua reconstrução ficou concluída em 1768, reaproveitando-se muito da primitiva igreja de gosto tardo-maneirista.

A partir do século XIX, tanto o convento como a igreja sofreram várias vicissitudes: em 1833, durante as guerras liberais, o convento foi ocupado pelas tropas do Marechal Saldanha e o seu recheio delapidado; em 1834, com a extinção das ordens religiosas, veio à posse do Estado e, em 1837, foi vendido em hasta pública, juntamente com a cerca; em 1910, a igreja foi encerrada e transformada em oficina de serralharia, enquanto que as dependências conventuais foram transformadas em taberna e habitação.

A igreja voltou a reabrir ao culto em 1941, após obras de restauro. Em 2004 passou a ser igreja matriz paroquial com a criação da Paróquia de Telheiras. Este imóvel, refletindo a traça singela das casas fransciscanas, apresenta planta em forma de U, sendo composto por três paralelepípedos, constituindo a igreja, localizada a Poente, com a cabeceira voltada a Sul, a maior das atuais três alas.

A classificação como Monumento de Interesse Público diz respeito apenas à Igreja de Nossa Senhora da Porta do Céu.

Transportes:

Autocarros: 747, 767, 778.

Metro: Telheiras (Linha Verde) e Campo Grande (Linha Verde/Linha Amarela).
 

Source: CM Lisboa.

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