Na primeira encomenda para uma intervenção no emblemático espaço central do novo edifício do MAAT, a prestigiada artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster foi convidada a criar uma obra site-specific em torno do tema que inaugura a programação do novo museu: Utopia/Distopia. Evocando um conto de fadas para o século XXI, a artista concebeu Pynchon Park como um recinto no qual seres de outro mundo observariam o comportamento humano nas melhores condições possíveis.
O novo trabalho ocupa por inteiro os quase mil metros quadrados da Galeria Oval do MAAT, proporcionando uma experiência lúdica e intrigante em que os espectadores se tornam parte da obra de arte.
Na sequência de ambientes de grande escala, como TH.2058 na Tate Modern, em Londres (2008), ou Ballard Garden no deSingel, em Antuérpia (2014), Pynchon Park estreia em Lisboa como uma peça na qual Gonzalez-Foerster combina vários meios artísticos – escultura, som, luz, performance – com referências literárias clássicas e ideias de distopia derivadas do universo da ficção científica.