Composta por um díptico, duplo ecrã em projeção contínua, a instalação reflecte o trabalho de uma artista que tem vindo a transpor a sua obra das salas de cinema para as salas de exposição. Intitula-se “Terceiro Andar” e propõe uma reflexão alargada sobre várias questões, sobretudo afectivas, a partir do diálogo entre duas mulheres, mãe e filha, emigrantes oriundas da Guiné-Bissau. Tudo se passa num prédio do Bairro das Colónias, onde as protagonistas e a cineasta habitam.
No espaço sonoro e plástico do terceiro andar, onde vivem com uma família numerosa, mãe e filha dialogam sobre o amor e a construção da felicidade. A filha traduz a língua da mãe e ao traduzir interpreta os seus discursos.