Em Corpos Selvagens, sua primeira mostra individual na Galeria Belo-Galsterer, a artista Marta Alvim constrói um universo de imersão a partir de várias obras que juntas criam um diálogo e ambiente que nos remete como visitantes para um outro mundo, um mundo onde as obras têm vida própria, interagindo connosco como seres de poderes terapêuticos.
Inspirada, em parte, no cinema de Chris Marker, a artista explora uma relação mágica com a matéria, criando um cosmos acromático de fluxos e consciências improváveis onde o negro, mediúnico, aparece para a necessidade de regeneração da sociedade.