É um jantar e é sobre democracia. Não sobre democracia como engenharia institucional para a organização de massas, mas democracia como algo que internalizamos, como indivíduos, ao nível da nossa vida diária. Uma refeição reúne as pessoas, é acolhedora e convivial. No entanto, a mesa é também a casa das nossas convicções mais profundas: existenciais, éticas, estéticas, económicas, sociais, rituais ou religiosas. Noutras palavras, um jantar é o cenário perfeito para o confronto político. A cozinha será o nosso teatro de operações.
Durante A Hundred Wars to World Peace – Verein zur Aufhebung des Notwendigen todos os presentes no teatro irão formar uma comunidade temporária. Cada indivíduo terá o destino de toda a comunidade nas suas mãos. Mas como os espetadores entram em desacordo com regularidade, gostando de coisas diferentes e estando prontos para as defender, esta performance não é sobre consenso. Diz-se que somos o que comemos. Nesta performance, vamos comer o que somos e ninguém sabe realmente qual será o sabor.
Pontos de Interesse