Pertencente à primeira geração de pintores modernistas portugueses Amadeo de Souza-Cardoso destaca-se entre todos eles pela qualidade excecional da sua obra e pelo diálogo que estabeleceu com as vanguardas históricas do início do século XX. Quando regressou a Portugal, no início da Primeira Guerra Mundial, era um pintor reconhecido nos meios da vanguarda, tendo participado em exposições coletivas em Paris, Berlim, Nova Iorque, Chicago, Boston e Londres. A sua pintura articula-se de modo aberto com movimentos como o cubismo o futurismo ou o expressionismo, atingindo em muitos momentos – e de modo sustentado na produção dos últimos anos –, um nível em tudo equiparável à produção de topo da arte internacional sua contemporânea. A sua morte prematura aos 30 anos ditou o fim da sua promissora carreira internacional apesar de o seu legado permanecer vivo até aos dias de hoje. Até 26 de fevereiro de 2017, terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00, no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Rua Capelo (metro: Baixa-Chiado). Bilhete: 4,50 euros.
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