A Fundação Calouste Gulbenkian recebe, a partir de 3 de fevereiro, aquela que é, em 25 anos, a primeira grande exposição dedicada a Almada Negreiros.
A mostra, organizada em sete núcleos temáticos, reúne mais de 400 obras do artista, algumas delas inéditas, e propõe um olhar inovador sobre a presença de Almada na história do modernismo português.
Defensor de que a arte da modernidade deveria ser encontrada um pouco por todo o lado, fosse em edifícios públicos, nos teatros e cinemas, nas ruas, ou nos desenhos e grafismos que ilustram os jornais, Almada entendia que cada obra, gesto ou atitude fazia parte doespetáculo que o artista teria por missão apresentar perante o público.
EmUma Maneira de Ser Moderno, é possível ficar a saber mais acerca do modo como Almada elegeu e revisitou temas e como trabalhou os diferentes suportes e meios. Nesta mostra, a pintura e o desenho apresentam-se em estreita relação com os trabalhos que o artista fez em colaboração com editores, músicos, arquitetos, cenógrafos e encenadores.
A presença marcante do cinema e a persistência da narrativa gráfica ao longo da sua obra, bem como trabalhos e estudos inéditos que dão a conhecer diferentes facetas do processo do trabalho artístico de Almada, também estarão em destaque na exposição.