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Maria José Ortigão Ramos e Bruno Castro Santos

Sobre Maria José Ortigão Ramos:
Neste ponto da história da independência do desenho, Maria José Ortigão Ramos opera um desvio certeiro, pleno de possibilidades criativas, na direcção do processo de criação de múltiplos. Paradoxalmente, a monotipia, técnica da qual todas as peças presentes nesta exposição relevam, não produz múltiplos, mas sim peças únicas. Consideremos o seu processo de trabalho. A artista serve-se de blocos idênticos de folhas com um formato
básico, eliminando, ou não, os sinais do arrancar a folha ao bloco antes de começar a trabalhá-la. Sobrepõe depois tiras de acetato ou cartão em diferentes posições, mas que nas obras desta exposição estão apenas reduzidas a duas, a horizontal e, em raríssimos casos, a vertical. Passa depois o rolo com tinta, que pode estar mais ou menos diluída, sobre uma chapa de metal, e ao retirar as máscaras obtém resultados que são expostos tal e qual. Não há retoques. Há apenas a utilização ou não da cor – vermelho, verde, amarelo e azul –, ou da gama infinita dos cinzas, na tradução de uma vontade experimentalista que está em consonância com as próprias características de um exigente processo de aprendizagem que concluiu há pouco tempo.

Sobre Bruno Castro Santos:
A sugestão estética dos desenhos e padrões de Bruno Castro Santos parece resultar de um encontro da arquitectura e do design. Mas ele tem o cuidado de introduzir rupturas nesses padrões desenhados que quebrem a repetição, para introduzir talvez o mistério da individualidade, única e irrepetível, que vibra na simples diferença de um traço. Diz, então, que o «desenho fica resolvido».

Pontos de Interesse

Maria Beatriz

O motivo principal desta exposição é a figura feminina, representada através de painéis em azulejo e desenhos recortados e colados em diferentes suportes.A expressão, que atribui ênfase particular à textura e...

Submissões MONSTRA 2017

Estão abertas as submissões para a 16ª edição da MONSTRA | Festival de Animação de Lisboa, sendo possível até ao dia 6 de novembro enviar os filmes para a consideração da equipa de programadores do Festival. 

MUSEU EM FAMÍLIA

O Museu Coleção Berardo convida as famílias para oficinas cheias de Arte. No museu da fantasia | 2-4 E se te pudesses transformar no Museu? Como? Com as cores e as formas das obras de arte! Um círculo para ser um sol ou ter o mundo nas mãos. Ou asas coloridas para...