Estamos no dia mais frio do ano. Muito tarde, em plena noite, um grupo de amigos, todos relacionados com o mundo das humanidades e da arte, conversam e bebem vinho num clima snobe e de autossatisfação. A dona da casa decide sair para despejar o lixo. Quando volta, traz com ela um desconhecido que encontrou a dormir numa vala. O recém-chegado diz não ser um homem, mas sim um pássaro. O grupo de amigos recebe-o amavelmente, mas pouco a pouco começam a sentir-se agredidos pela peculiaridade da sua presença. O ambiente começa a tornar-se cada vez mais violento, de modo dissimulado, mas determinante.
Pájaro é a terceira obra escrita pela dramaturga chilena Trinidad González, depois deLa reunión eElías.