As cinquenta filhas de Dânao, obrigadas a casar à força com os cinquenta primos, filhos de Egito, fogem do Nilo, onde habitam, para pedir asilo político e religioso em Argos. Perante o rei dessa terra, suplicam proteção. Evocando Zeus hospitaleiro, apresentam como argumento maior a descendência de uma mesma mulher, Io. A súplica que os vincula e obriga, estabelece o conflito entre o dever de acolher e o perigo que isso representa para o equilíbrio da pólis.
Depois de hesitar e temer a fúria de um confronto, o Rei de Argos assume as consequências de enfrentar Egito, e acolhe este grupo de refugiadas, concedendo-lhes asilo.