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LISBOA DE BORDALO

De forma a comemorar o 171º aniversário de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), o Museu Bordalo Pinheiro recebe a exposição LISBOA DE BORDALO. Comissariada pelo MBP, com projeto museográfico da Formiga Luminosa, convidam-se os visitantes a um passeio pela Lisboa de final do século dezanove.

Palco da vida política, social e cultural portuguesa, Lisboa era, à época, o sítio onde tudo acontecia. Munido do espírito crítico e bem-humorado que sempre dispensava à observação de lugares, tipos populares e situações, Rafael Bordalo Pinheiro fez da cidade cenário para a sua obra multifacetada.

Através de um mapa gigante que transporta Lisboa para o chão da Galeria de Exposições Temporárias do museu, a presente exposição identifica nove espaços habitados pela imaginação de Bordalo, nove cenários para as suas narrativas ora alegres, ora satíricas, recheadas de metáfora política e social – plenas de atualidade e sentido.

De São Bento ao Terreiro do Paço, do Chiado ao Carmo, da Avenida da Liberdade às hortas viçosas do Campo Grande, os lugares da cidade pontuam os lugares da obra, desafiam o olhar e estimulam o pensamento e a reflexão: a Lisboa de ontem é assim tão diferente da Lisboa de hoje?

No âmbito desta exposição, três temáticas animam um ciclo de conversas entre público e especialistas versados no urbanismo, nas artes e cultura e na sociedade lisboeta oitocentista:

Evolução da Cidade com Pedro Inácio e Alexandra Barradas
16 mai: 18h30

Artes de Palco com Maria Virgílio Cambraia Lopes e Luzia Rocha
30 mai: 18h30

Vivências com Anísio Franco e Rui Afonso Santose
6 jun: 18h30

Pontos de Interesse

Ciranda

Dança comunitária para todas as idades e sem limites de participantes, que se fará acompanhar por uma orquestra de câmara que interpretará canções tradicionais portuguesas ao vivo.

O Ator que pensava que o Teatro era a Vida

Um ator sozinho numa sala de teatro descreve as cenas de uma peça dividida em cinco atos. A palavra é feita ação de um espectáculo imaginado pelo ator, sozinho, diante de um público como face a si mesmo. Nesta peça, memórias de factos vividos dentro e fora da cena...