Data: 23-09-2017, sábado.
Ponto de encontro às 9:30 na Igreja Românica de Cedofeita
Término pelas 13:00 na Estação de S. Bento
Um percurso Gbliss – Follow Your Bliss & Manuel de Sousa
Inscrições: https://docs.google.com/a/gbliss.pt/forms/d/e/1FAIpQLSfP82V8EKfeM3S5zRriD_ANbeMAawIF3toqLkurAUNiBINWSg/viewform
Reza a lenda que da Gasconha veio uma armada para ajudar na luta contra os infiéis, trazendo uma imagem da Virgem originária de Vendôme – hoje padroeira do Porto. De França veio, também, Hugo, que foi bispo e senhor da cidade. De Bordéus vieram os religiosos da Ordem de Santa Maria de Rocamador que fundaram o grande hospital do Porto medieval. Ao longo dos séculos, burgueses do Porto prosperaram graças ao comércio com La Rochelle, Ruão e outros burgos portuários franceses.
Apesar da mancha deixada pelas invasões franceses – com o seu rosário de saques, tragédias e violações – é indesmentível que a influência francesa foi marcante para o Porto. Inspirou o regime liberal, instalado em Portugal com a intervenção ativa do Porto, e serviu de modelo cultural e tecnológico. Tal está bem parente nas inovadoras obras de engenharia de Stanislas Bigot (ponte pênsil) e de Gustave Eiffel (ponte Maria Pia), nos transportes públicos de Antoine Ripert, na magnífica fonte dos leões da Compagnie Générale des Eaux pour l’Etranger, nas editoras e livrarias de Moré e Chardron, nos edifícios de “Art nouveau”, no indelével traço parisiense do arquiteto Marques da Silva, até aos simples moletes (aportuguesamento de “pains mollets”) e à nossa típica francesinha (que não esconde o contributo do “croque-monsieur”).
Disto tudo e de muito mais falaremos no nosso próximo percurso “O Porto dos franceses”. Não falte!
15 Euros por pessoa, valor que inclui seguro de acidentes pessoais e café a meio da manhã.
Aguardamos a sua presença!