A atividade mineira realizada no período romano na mina de Vipasca (atual Aljustrel) foi dedicada à exploração de minérios de cobre e chumbo. A prata e até o ouro podem ter tido uma exploração residual.
Sendo o Chapéu de Ferro a área mais rica em minério, de acordo com os prospetores romanos, era através da sua deteção que sabiam da existência de minério e era também por aqui que se iniciava a exploração em poço até se atingirem os veios de minério subterrâneos mais ricos em metais. Neste Chapéu de Ferro são ainda visíveis diversos poços do período de exploração romana, na sua maioria verticais.
Os poços de mina romanos eram geralmente redondos, com cerca de 1m de diâmetro, e as galerias interiores eram muitas vezes tão estreitas e baixas, que só crianças ou adultos a gatinhar conseguiam circular nelas.
Os romanos exploraram as massas de minério até 115 metros de profundidade, um feito de engenharia notável, se considerarmos que, para trabalhar àquela profundidade eram necessários aparelhos para extração de água e um sistema de ventilação a funcionar em permanência. Os sistemas mais vulgares para extração de água eram conjuntos de “Noras” ou de “Parafusos de Arquimedes”, ambos acionados por força humana.