
O Secretário Regional da Educação e Cultura considerou quarta-feira, em Ponta Delgada, o arquiteto Paulo Gouveia, falecido em 2009, como o expoente da pós-modernidade nos Açores.
“Foi expoente da pós-modernidade nos Açores e isso está bem expresso na sua vasta obra disseminada por diversas ilhas e inúmeras construções quer de uso público, quer de propriedade privada”, referiu.
Avelino Meneses, que falava na sessão pública de atribuição do Prémio de Arquitetura “Paulo Gouveia” 2018, salientou igualmente o trabalho desenvolvido pelo patrono do prémio regional no estudo das intervenções arquitetónicas ocorridas no século passado no centro histórico de Angra do Heroísmo e que, em 1983, culminou com a classificação como património mundial da UNESCO.
Na edição de 2018 do Prémio de Arquitetura “Paulo Gouveia” foi galardoada a obra “Pink House”, do Mezzo Atelier, Arq.ª Joana Garcia de Oliveira e Arq.º Giacomo Mezzadri.
O júri, constituído por Manuel Fernandes Dinis, em representação da Delegação Açores – Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitetos Portugueses, Vanda Aguiar, em representação da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, Pedro Marques, em representação da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas dos Açores, João Mendes Ribeiro, arquiteto, professor e investigador, e Ângelo Regojo dos Santos, em representação da Direção Regional da Cultura, decidiu atribuir ainda uma Menção Honrosa à obra denominada “Adega da Baía da Arruda”, da autoria do Arq.º Ivo Mendes Barão Teixeira, do Ateliê Barão-Hutter.
O Prémio de Arquitetura “Paulo Gouveia” foi instituído através da Resolução n.º 14/2014, de 24 de janeiro, alterada e republicada pela Resolução do Conselho n.º 69/2016, de 31 de março, e destina-se a premiar as obras de recuperação, reabilitação, reconstituição e reinterpretação, cujo projeto mereça destaque por respeitar o património edificado, e privilegiar o uso de materiais endógenos, sem excluir o uso de linguagem contemporânea.
Este Prémio contempla, a cada biénio, nos anos pares, uma intervenção enquadrada numa ou mais das tipologias acima referidas, seja em edifício corrente, seja em edifício classificado ou integrado em conjunto classificado ou área de proteção, na Região Autónoma dos Açores, e destina-se a galardoar o autor, ou autores, do projeto de arquitetura e o proprietário, ou proprietários, de obra concluída nos dois anos anteriores à apresentação da respetiva candidatura.
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