
Inspirado nos concorridos pubs britânicos, foi fundado em 1919, tornando-se mais tarde ponto de encontro de artistas, entre eles José Cardoso Pires que o lembra em 1997 no seu livro Lisboa. Livro de Bordo. O bar que também serviu de cenário para o premiado filme A Cidade Branca (1983) de Alan Tanner, sobre um marinheiro que desembarca em Lisboa, distingue-se pelo relógio do século XIX cujos ponteiros giram ao contrário e pela cerveja de gengibre de produção própria.
Nestas entradas, o “B” e o “B” que servem de maçanetas separam-se um do outro a cada visitante, para dar entrada a um compêndio vivo de histórias de marinheiros e de portos de outras cidades, tantas delas que nem sequer existem além do nosso anseio. Os bares dos portos são a primeira guarida dos homens do mar, onde estes afogavam saudades em vinho e celebravam a firmeza da terra sob os pés. Nas ruas posteriores abundaram as noites sem sono e sem lei, e as histórias ilícitas que não se podem elencar nos guias turísticos, a não ser aludindo à cor vermelha, mas que se encontram em qualquer cidade. Isso era o Cais do Sodré, mas era também tantas outras coisas.
Rua Bernardino Costa, 52
Lisboa
1200-053
Horário: Seg-Sáb 12.00-04.00, Dom 13.00-21.00
Transporte:
Metro Cais do Sodré,
Bus 201, 202, 206, 706, 735, 758
Fonte: Lojas com Histórica; Revelar Lx; Zomato
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