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Santa Maria é maior polo de tecnologias espaciais do país, destaca Gui Menezes

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou hoje, em Coimbra, que a ilha de Santa Maria, a mais meridional do arquipélago dos Açores, é o “maior polo concentrador de tecnologias espaciais do país”, frisando que é “inegável” que a Região desempenha “um papel importante no desenvolvimento de projetos europeus neste setor”.

“Hoje em dia, podemos afirmar que existe um ‘cluster’ de tecnologia de ponta nos Açores na área do Espaço, com infraestruturas específicas e um impacto direto no emprego qualificado e na prestação de serviços, muitos deles à escala internacional”, disse Gui Menezes.

O Secretário Regional falava no ‘Portugal Espaço 2030’, evento que assinala o 4.º aniversário da incubadora espacial portuguesa da Agência Espacial Europeia (ESA BIC Portugal), coordenada pelo Instituto Pedro Nunes.

O titular da pasta da Tecnologia defendeu a importância de existir “uma colaboração efetiva entre instituições nacionais e europeias, mas também entre os setores público e privado, e entre a comunidade científica e o setor empresarial, em prol do desenvolvimento do setor espacial”.

Gui Menezes assegurou que “os Açores estão empenhados em fazer parte da estratégia nacional para o Espaço”, destacando o Programa Internacional do Atlântico para o Lançamento de Satélites, que, em fevereiro, vai iniciar a segunda fase com a apresentação das propostas dos cinco consórcios pré-selecionados para a implementação do projeto do porto espacial em Santa Maria.

O Secretário Regional adiantou ainda que uma nova antena, com 15 metros de diâmetro, será instalada em fevereiro, sendo que os trabalhos de construção da base arrancaram na semana passada.

Esta estrutura será utilizada pela empresa EDISOFT, no âmbito de várias missões espaciais, das quais se destaca o programa científico PROBA3, de observação do Sol, e o seguimento de lançadores de satélites.

“O Governo dos Açores acredita que esta ‘nova fronteira’ do conhecimento e da investigação vai definir o que Portugal e a Região podem vir a ser nos próximos anos” no contexto internacional, frisou Gui Menezes.

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