A Diretora Regional da Energia desafiou hoje os jovens para que encarem a energia como um vetor “muito importante para mitigar as alterações climáticas”, assumam o compromisso deste combate e “um papel preponderante” no desenvolvimento descarbonizado dos Açores.
Andreia Carreiro falava na EBS de Vila Franca do Campo no âmbito da iniciativa ‘A EDA vai à Escola’, que tem vindo a decorrer em vários estabelecimentos de ensino secundário para dar a conhecer as melhores práticas na utilização da energia elétrica, contribuindo para um desenvolvimento sustentável dos Açores, mediante a adoção de comportamentos ambientais e económicos mais adequados.
“Queremos despertar nos mais jovens o interesse por esta temática, apresentando o que de melhor se faz no que diz respeito à valorização de recursos naturais, a par dos desafios que enfrentamos para conseguirmos uma transição energética na Região, processo que queremos levar avante com a participação ativa de todos os cidadãos”, frisou.
A Diretora Regional salientou que é com este intuito que o Governo dos Açores “está a conduzir esforços de forma a despertar nos Açorianos uma verdadeira cultura energeticamente eficiente, que tem vindo a impulsionar mediante diversas ações, também direcionadas para os mais jovens”, como é o caso dos Encontros com a Eficiência Energética nas Escolas, cuja primeira edição decorreu no final de 2018.
De acordo com Andreia Carreiro, a transição para uma economia de baixo carbono efetiva-se “pelo crescimento económico associado a baixas emissões de carbono, que só será alcançado por via do aumento da eficiência energética, da diminuição do recurso a combustíveis fósseis e pelo incremento da utilização de fontes de energia renováveis e endógenas, aliada à gestão descentralizada dos recursos energéticos”.
Em novembro, as fontes de energia renováveis e endógenas assumiram uma representatividade de aproximadamente 40% na produção de energia elétrica nos Açores, resultado que a Diretora Regional considerou “bastante satisfatório no contexto dos espaços insulares” e que mostra que “é possível ir mais além”.
“As especificidades da nossa Região, que aliam diversos recursos naturais a desafios na gestão da energia de nove ilhas, fazem dos Açores um caso de estudo único e de interesse mundial, capaz de gerar grandes oportunidades ao nível da investigação, no que à transição energética diz respeito”, afirmou a Diretora Regional.
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