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Estratégia de Combate à Pobreza está no terreno e é um processo longo que não gera impactos imediatos, afirma Andreia Cardoso

A Secretária Regional da Solidariedade Social disse hoje, na Horta, que cerca de 80% das ações previstas no Plano de Ação 2018-2019 da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social já estão no terreno, relembrando que se trata de um “processo longo, exigente e de muita persistência, que não se compadece com imediatismos”.

 

Andreia Cardoso, que falava na Assembleia Legislativa durante uma interpelação sobre pobreza e exclusão social, apresentada pelo CDS/PP, relembrou que as várias fases da Estratégia decorrem conforme previsto, frisando que medidas destinadas à promoção do desenvolvimento das crianças e jovens não têm impactos imediatos nos indicadores da pobreza.

 

“Este é um investimento de longo prazo, que permitirá, pela via da educação e da qualificação, que as crianças de hoje tenham, efetivamente, acesso a padrões de qualidade de vida diferentes dos seus pais. É esse o caminho que escolhemos e que estamos a trilhar”, frisou.

 

A responsável pela pasta da Solidariedade Social comprovou a evolução que se tem sentido na Região nos últimos anos, através de indicadores como o da esperança média de vida à nascença, reforçado nos últimos cinco anos em mais um ano e meio de vida, ou a proporção de trabalhadores que auferem rendimentos mais baixos, que diminuiu desde 2017 de 28 para 21 por cento.

 

Destaque também para a Taxa Bruta de Pré-Escolarização, na ordem dos 95%, “onde o investimento contínuo que tem sido feito, de forma a garantir às crianças açorianas a frequência do ensino pré-escolar, aspeto promotor do seu desenvolvimento e potenciador do seu sucesso, permitiu que a Região se posicionasse acima da média nacional”, destacou Andreia Cardoso.

 

A Secretária Regional referiu ainda o quadro de políticas de reforço do rendimento, assim como da facilidade de acesso a serviços públicos, que se “traduzem na elevação da qualidade de vida dos cidadãos”.

 

O Plano de Ação 2018-2019 é constituído por 83 ações e envolve cerca de 15 organismos diferentes do Governo, enquanto entidades responsáveis das ações, e um conjunto muito alargado de parceiros, de forma a responder às várias dimensões relevantes para o combate à pobreza.

 

Não obstante a abrangência regional da Estratégia, foram definidos, neste primeiro Plano de Ação, um conjunto de cinco territórios que serão alvo de uma intervenção mais focada, assente numa estreita articulação entre os vários departamentos do Governo e as entidades locais.

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