O Diretor Regional da Agricultura adiantou hoje, em São Miguel, que já foram importadas cerca de 1,5 mil toneladas de palha e feno na forma prensada, e comercializadas mil toneladas de concentrado fibroso, destinados à alimentação animal, de modo a minimizar os impactos sentidos pelos agricultores devido à seca que assolou os Açores no ano passado.
“A portaria que estabelece este regime de ajuda extraordinária para apoiar a aquisição de alimentos para os animais entrou em vigor na passada semana, tendo, até ao momento, sido registado a utilização de cerca de 21% no que diz respeito ao concentrado fibroso e de cerca de 32% relativamente à palha e feno na forma prensada”, referiu José Élio Ventura, à margem da visita a uma exploração leiteira.
O Diretor Regional destacou que as ilhas das Flores, Faial, Pico e Graciosa são, até ao momento, as que apresentam maior utilização dos respetivos ‘plafons’.
“Este novo apoio à importação de alimentos representa um total de 10 mil toneladas de produto de categoria fibrosa, tendo resultado da estreita articulação com a Federação Agrícola dos Açores, no que respeita a todas as consequências resultantes da seca que assolou a Região em 2018”, salientou José Élio Ventura, alegando que este apoio permitirá às explorações reduzir os custos com a aquisição de alimentos numa altura de maior escassez.
Em 2018, o Governo Regional decidiu apoiar diretamente a importação de 22 mil toneladas de alimento para os animais.
José Élio Ventura precisou que a ajuda relativa à aquisição de alimentos para o efetivo pecuário dos Açores consiste numa ajuda de seis cêntimos por quilo para as ilhas de São Miguel e Terceira e de 7,5 cêntimos para as restantes ilhas.
De acordo com a portaria, cada agricultor só poderá adquirir a quantidade necessária para alimentação do seu efetivo durante um mês, tendo por referência o limite máximo de três quilos por dia e por animal.
“Os operadores económicos são obrigados a reportar semanalmente as quantidades vendidas, sendo informados dos agricultores que estão em vias de ultrapassar o ‘plafon’ a que têm direito”, referiu o Diretor Regional da Agricultura, alegando que o controlo desta ajuda é absolutamente necessário, de modo a possibilitar o acesso de todos os agricultores aos alimentos comparticipados.
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