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“Tempos Modernos. Cerâmica Industrial Portuguesa entre Guerras. Coleção A.M. – J.M.V.”

Está patente até 31 de março, no Museu Nacional do Azulejo, a exposição TEMPOS MODERNOS | CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS | COLEÇÃO AM-JMV, a primeira exposição realizada em Portugal inteiramente dedicada ao design para a indústria cerâmica nacional, da primeira metade do século XX.
Exclusivamente constituída por uma seleção de cerca de quatrocentas peças pertencentes à coleção particular AM-JVM, a exposição procura evidenciar as relações entre a produção cerâmica portuguesa e o contexto internacional, no rescaldo das vanguardas artísticas do início do século XX, centrando-se no período entre as duas Grandes Guerras. Considerando uma larga amostra de manufaturas representativa do tecido industrial da época: Fábrica de Sacavém; Aleluia; Vista Alegre; Massarelos; Lusitânia; Sociedade de Porcelanas de Coimbra; entre outras; e objetos de várias tipologias: serviços de mesa; candeeiros; floreiras; caixas e figuras; trata-se de um sólido conjunto de peças de uso doméstico que apela à memória coletiva do país.
Reveladora de um apurado sentido de sistematização, a coleção foi construída ao longo de várias décadas por António Miranda e José Madeira Ventura. Historiador da Câmara Municipal de Lisboa, António Miranda, foi diretor interino do Museu da Cidade e coordenador do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, onde comissariou, entre outras, as exposições Varinas de Lisboa – Memórias da Cidade  (2015) e A Lisboa que teria sido (2017); José Madeira Ventura foi coordenador da Biblioteca do Departamento de História da Arte e da Biblioteca Geral / Biblioteca Mário Sottomayor Cardia, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa. Com aprofundado interesse pela história do design e das artes aplicadas, os colecionadores dedicaram-se a reunir um conjunto de peças demonstrativas da circulação de modelos e contaminação entre a produção cerâmica europeia.
A exposição TEMPOS MODERNOS tem curadoria de Rita Gomes Ferrão, investigadora do Instituto de História da Arte da FCSH-UNL, autora dos livros Hansi Staël: Cerâmica, Modernidade e Tradição (2014) e Querubim Lapa: Primeira Obra Cerâmica 1954-1974 (2015). Historiadora de arte e curadora, cujo trabalho se tem centrado no estudo das relações entre a produção de cerâmica portuguesa e o modernismo, em contexto internacional.
Reveladora de um apurado sentido de sistematização, a coleção foi construída ao longo de várias décadas por António Miranda e José Madeira Ventura. Historiador da Câmara Municipal de Lisboa, António Miranda, foi diretor interino do Museu da Cidade e coordenador do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, onde comissariou, entre outras, as exposições Varinas de Lisboa – Memórias da Cidade  (2015) e A Lisboa que teria sido (2017); José Madeira Ventura foi coordenador da Biblioteca do Departamento de História da Arte e da Biblioteca Geral / Biblioteca Mário Sottomayor Cardia, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa. Com aprofundado interesse pela história do design e das artes aplicadas, os colecionadores dedicaram-se a reunir um conjunto de peças demonstrativas da circulação de modelos e contaminação entre a produção cerâmica europeia.
A exposição TEMPOS MODERNOS tem curadoria de Rita Gomes Ferrão, investigadora do Instituto de História da Arte da FCSH-UNL, autora dos livros Hansi Staël: Cerâmica, Modernidade e Tradição (2014) e Querubim Lapa: Primeira Obra Cerâmica 1954-1974 (2015). Historiadora de arte e curadora, cujo trabalho se tem centrado no estudo das relações entre a produção de cerâmica portuguesa e o modernismo, em contexto internacional.
Patente entre 28 de setembo de 2018 e 31 de março de 2019.

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