O Diretor Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Executivo acompanha “com proximidade” a economia social e ética no arquipélago, como instrumento de coesão social e igualdade de oportunidades, adiantando que o Regime de Apoio ao Microcrédito Bancário já conta com mais de 850 candidaturas nos Açores.
“O Governo Regional tem todo o interesse em apoiar a criação, a sustentabilidade e autonomia das microempresas de inserção, quer através da concessão de apoios transversais a toda a economia, quer utilizando medidas muito específicas, como o Regime de Apoio ao Microcrédito Bancário”, salientou Ricardo Medeiros.
O Diretor Regional, que falava na abertura de um encontro de trabalho dedicado ao tema da economia social e ética, promovido pela Cresaçor, recordou que a medida é destinada a apoiar pequenos projetos, promovidos por desempregados, trabalhadores precários ou microempresas que não tenham acesso ao crédito normal, mas que “pretendam criar o seu próprio negócio, beneficiando de condições vantajosas em termos de financiamento”.
“As candidaturas ao microcrédito já ultrapassaram as 850 e a taxa de sucesso das candidaturas aprovadas é muito elevada”, revelou.
“Esta medida continuará a ser muito útil para apoiar as ideias de negócio que se mostrem viáveis, mas que não conseguem beneficiar de um financiamento bancário para a sua implementação”, acrescentou o Diretor Regional.
Por outro lado, Ricardo Medeiros manifestou confiança relativamente à participação da Banca Popular Italiana e da FESCOOP – Cooperativa para o Desenvolvimento de Finanças Éticas e Solidárias.
“Certamente, estas duas entidades irão trazer um contributo muito importante para a continuação do sucesso da medida, permitindo o estreitamento de laços com organizações europeias de microfinanças, alinhadas com a missão e o modelo de negócios dos microprojetos”, afirmou.
A implementação do Regime de Apoio ao Microcrédito Bancário está a cargo da Cresaçor, tendo Ricardo Medeiros salientado o trabalho desenvolvido por esta cooperativa de economia solidária, considerando que exige muita “entrega e elevado sentido de responsabilidade social”.
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