Uma performance teatral e visual que vai buscar a sua inspiração a pinturas históricas, imagens e mitos sobre decapitações e velhos truques de ilusionistas. O mais velho truque de ilusionismo documentado é o do antigo mágico Dedi, que actuava para o Faraó Khufu. Reza a história que conseguia cortar a cabeça de um animal e voltar a juntá-la. Desde então, o truque da decapitação tem vindo a constar do repertório dos ilusionistas. A história mostra-nos também que temos a capacidade de levar a cabo decapitações reais, de as aceitar, assistir às mesmas e até de apreciar o espetáculo.
Cutting Edge toma como ponto de partida o ato da decapitação e, através de 13 cenas independentes, o espetáculo coloca uma questão sobre a presença do corpo humano e da sua vida e morte.