Exposição colectiva de trabalhos impressos sobre papel e respectivas matrizes.
A gravura, um antigo processo de impressão em papel, tem-se valido nos tempos que correm de técnicas que fazem uso de materiais menos nobres, menos onerosos e de mais fácil manuseamento. Das pesadas pedras da litografia e das chapas de cobre e de placas de madeira da xilo passaram-se para as chapas de zinco, para os linóleos e para toda uma cambiante de matrizes em plástico, cartão ou técnicas mistas e aditivas. A imaginação para a elaboração de uma matriz que dará corpo ao trabalho final em papel não tem limites e a desmultiplicação de resultados é infinita.
Na presente exposição existe a possibilidade de observar as matrizes nos seus mais variados suportes, esta face oculta da gravura, lado a lado, com a impressão no papel. O cooperativismo dos gravadores que se reúnem em torno de uma prensa sem a qual o seu trabalho não faria sentido, permitiu o convite de diversos artistas de variados ateliers e oficinas de Lisboa como AguaForte (Ana Galvão, Fátima Ferreira, Margarida Lourenço), Contraprova (Artur Madeira, Daniela Crespi e Joanna Latka), Cooperativa Diferença (Inês Soares, Conceição Freitas, Joana Lacerda, João Pedro Cochofel, Manuela Serra, Nim Castanheira) e MArt (Ana Natividade).
Pontos de Interesse