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A Forma Chã

A Forma Chã evoca o impacto da história da arte no campo das práticas artísticas e arquitetónicas através da obra do historiador de arte George Kubler.
No seu livro de 1962, A Forma do Tempo, Kubler propôs uma filosofia radical da história da arte como a história de todas as coisas, o que influenciou uma geração de artistas como Ad Reinhardt, Robert Morris, Robert Smithson e John Baldessari, que o citaram nos seus ensaios e nas suas obras.

No seu livro de 1972, Arquitectura Portuguesa Chã: Entre as Especiarias e os Diamantes, Kubler estabeleceu um paradigma de arquitetura chã que se tornou gradualmente numa tradição aceite pelas práticas arquitetónicas contemporâneas em Portugal.

As mencionadas práticas artísticas americanas nos anos de 1960 e as práticas arquitetónicas portuguesas pós-1970 partilham algumas das suas qualidades essenciais, pertencem à mesma família de ideias: a de artes chãs.
A exposição apresenta quatro instalações – todas elas sequências de imagens na forma de aulas – e o seu conjunto ilumina uma miríade de assuntos: a relação entre as artes chãs ao longo do tempo e do espaço, o lugar da aula/conferência na produção artística e a influência da história nas produções artísticas e arquitetónicas dos últimos cinquenta anos.

Conferências:

  • Ambiguidades Arquitetónicas: Eeva-Liisa Pelkonen (23 de novembro, 18h, Auditório 3) Entrada livre. Tradução simultânea de inglês para português.  
  • Mesa Redonda: As Artes Chãs Convidados com Joana Cunha Leal, João Vieira Caldas, Jorge Figueira, Sérgio Fazenda Rodrigues. Moderadora: Eliana Sousa Santos. (14 de dezembro, 18h, Auditório 3). Entrada livre.
  • Comparar, contrastar, combinar e confundir os doutos. As subversivas apresentações de slides de Ad Reinhardt e Robert Storr (5 de janeiro, 18h, Auditório 3). Entrada livre. 
Pontos de Interesse

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