A coleção de cerâmica do Museu Nacional de Arte Antiga foi a inspiração principal para as esculturas agora expostas no jardim: uma amálgama de forma, desenho, sentimento, cor, animais, sem esquecer a influência enorme e incontornável do quadro de Bosch com os seus seres imaginários.
Nesta exposição – que obrigou a artista a passar grandes temporadas em Lisboa, cidade onde cresceu e da qual sente uma enorme saudade sempre que se separa dela -, Bela Silva quis voltar à ideia de cor, tanto às cores características de Lisboa como às que atravessam as cerâmicas lúdicas portuguesas, repletas de figuras animais, que povoavam as mesas no século XIX.