Em Deriva, Bruno Castro Santos expõe um conjunto de quatro desenhos selecionado para surgir em paralelo com peças de cerâmica produzidas na década de 50 pela Fábrica Aleluia.
Os desenhos, de onde pulsam ritmos de uma sensibilidade equilibrada e uma meticulosa vibração de linhas, traços, cor e tramas, estabelecem uma relação com as jarras, caixas e travessas da Fábrica Aleluia, manualmente pintadas com padrões geométricos que conjugam a linha com a cor plana, numa evidente invocação gráfica.
Os desenhos, tão instáveis e frágeis como as peças de cerâmicas inventivas, permitem confirmar que o mundo é uma complexa teia de derivas, onde nada é estático e tudo se relaciona.
Ter a sáb: 15h-19h.
Local: Objectismo.