Select Page

Chapéus na Rua – Lisbon Busking Festival 2017

O conceito é simples. O artista, a performance, o chapéu e a audiência, que se ri, chora e se emociona dando o seu parecer sobre aquele que se expõe à sua frente. É isso, no fundo, o “busking”. O antiquíssimo ato de atuar em espaços públicos onde a presença ou entrada é livre e a remuneração dos artistas decorre das contribuições do público através do uso do chapéu. Os artistas recebem, assim, como resultado das suas atuações, doações vindas diretamente do público, pelo que terão de o cativar e fascinar para garantir um bom chapéu.

Em três dias de festival, as ruas do centro de Lisboa enchem-se de artistas de circo, malabaristas, acrobatas, palhaços, marionetas, estátuas vivas, poesia improvisada, dança, teatro, performance, música e qualquer outra coisa que a imaginação possa adivinhar. Com uma programação que visa pôr em evidência a criação artística contemporânea nacional, o Lisbon Busking Festival propõe-se a enriquecer a oferta de atividade cultural nos bairros Lisboetas e a fomentar a criação de redes na área da cultura.

O festival promove a arte de rua como uma peça estrutural da expressão artística urbana, quebrando com o paradigma do artista de rua como sinónimo de arte pobre, ultrapassando as paredes dos museus, das galerias e das grandes salas de espetáculos, para levar ao público uma forma de arte acima de tudo humana, próxima e surpreendente.

Pontos de Interesse

Festival ao Largo

A programação é diversificada e conta, entre outras, com “Carmina Burana”, pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o maestro Domenico Longo, nos dias 6 e 7. Já nos dias 20 e 21, há Noites Russas (obras de Tchaikovski,...