Este ciclo surge na programação da Fábrica das Artes através de cinco projetos artísticos simultâneos com evidente intenção política dirigidos a públicos jovens. Eles partilham a transposição literária de histórias autobiográficas, memórias contadas na primeira pessoa, para um espaço performativo íntimo.
Cartas de Damasco
Espetáculo e Ateliê de Debate e Criação (Público Jovem)
Ana Lázaro
7 a 10 / 12 a 19 mar
Maiores de 12 anos
7 a 10 / 13 a 17 mar 11h / 12, 18 e 19 mar 15h30
Duração 1h45
Preço 3,50€ dias úteis / 6€ fins de semana
Este é um projeto artístico criado a partir da correspondência com Leen Rihawi – uma jovem escritora que vive em Damasco, na Síria. Parte
de um encontro que acontece à distância: via correio eletrónico, a Leen partilha connosco episódios diários, revela-nos pensamentos e desejos, fala-nos da sua esperança para o futuro mediante a realidade incerta que atravessa. A performance (de teatro e música) dá corpo a estas palavras e emoções e incorpora uma oficina que pretende ser um espaço de reflexão e debate com o público jovem. Nele, exploramos a necessidade de repensar o olhar sobre o mundo e os outros e de entender desafios globais sob um ponto de vista pessoal e humano.
Um mini-museu vivo de memórias do Portugal recente
Palestra «Quando é que a Revolução acabou?»
Joana Craveiro
16 a 19 mar
Maiores de 12 anos
16 e 17 mar 11h, 18 e 19 mar 19h
Duração 60 minutos + conversa final (30 minutos)
Preço 3,50€ dias úteis / 6€ fins de semana
Partindo dos materiais que estão na base do espectáculo Um Museu Vivo de Memórias
Pequenas e Esquecidas, – que aborda, a partir das memórias das pessoas, a ditadura de 1926-1974, a revolução de 25 de Abril de 1974 e o
processo revolucionário de 1974-76 − o Teatro do Vestido constrói agora este mini-museu, contando aos jovens. Estamos rodeados de versões gloriosas sobre a história, narradas pelos protagonistas políticos e militares. Este mini-museu, por seu turno, contará histórias
dos anónimos que fizeram, também eles, essa história, mesmo que na história não tenha ficado o seu registo. Se não soubermos de onde viemos, como saberemos quem somos?
