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Cooperativa dos Otários: Archie and The Bunkers, Thee Magnets

ARCHIE & THE BUNKERS – The Punk, Acid Jazz, Blues & Boogaloo Hi-Fi Organ from Cleveland

Com nome muito bem roubado ao principal personagem de uma sitcom americana dos setentas, Archie & the Bunkers é o duo de Cleveland, de que se fala, efervescente, bombástico e arrebatador na sua proposta. Formados em Ohio, em 2013, o par de irmãos começou a gravar música na cave de casa, produzindo de forma praticamente caseira os dois primeiros Ep’s.

Em Archie & the Bunkers reina uma miscelânea de sabores, uma explosão épica de festa ao som de um sujo garage punk, bruto no ouvido que resulta de divergentes paixões musicais de Cullen, o mais novo dos irmãos, que conduz um farfisa endiabrado.

As influências presentes na banda vão de gurus do órgão em termos jazzísticos como Jimmy Smith ou Richard Groove Holmes a ícones do punk como Dead Boys, a banda preferida de Emmett (o baterista), Stooges, The Screamers.

Em palco, os irmãos atacam o repertório com uma energia que chicoteia o público, injetando em todos um incombustível frenesim. Orgão e bateria aliam-se numa descarga descomunal em que o grunhido repetitivo do farfisa de Cullen abraça a batida tresloucada de Emmett, deixando a audiência em choque e surpresa pelo assalto sónico que presenceiam. 2015 marca o lançamento do seu primeiro longa duração com assinatura do prestigiado selo Dirty Water Records.

São um total de 12 músicas gravadas no histórico Ghetto Recorders em Detroit. O lendário produtor Jim Diamond conseguiu captar o som único da banda, descrito como Hi-Fi Organ Punk. Já o baterista Emmett define o som como rock’n’roll que foi descascado diretamente nos seus primórdios.

Thee Magnets

Trazendo nas veias os sons primordiais do rock’n’roll de garagem, desde os pioneiros dos anos 50 ao psicadelismo dos anos 60 até à explosão descomprometida dos anos 70, os Magnets fazem um rock seminal, fiel ao espírito de rebeldia, inconformismo, festa e energia do rock.

O dia-a-dia é desinteressante que chegue com o som asséptico e pastoso que nos invade. Como uma rodada de shots com Harmonica Man a caminho de Sweetwater, os Magnets levam para o palco a excitação, perigo, sensualidade e vitalidade do espírito do rock’n’roll.

Numa tarde de Verão Carlos Moura (bateria) e Maurício MauMau (teclado) estavam a tomar cafés e a fumar cigarros numa esplanada da baixa enquanto ouviam a Mini-Skirt Blues dos Flower Children e decidiram formar uma banda só para tocar essa música. Nessa mesma noite, num bar do Porto, Sérgio Costa oferece-se para tocar contrabaixo. Nasciam os Magnets, que passaram o resto de 2011 a ensaiar.

Em 2011, com a entrada do baixista João Calheiros e Sérgio Costa exclusivamente na voz, os Thee Magnets começam a incendiar PA’s pelos bares na zona do Porto. Concertos com 4 ou 5 músicas era o resultado de PA’s em chamas.
No verão de 2012 os Magnets entram em estúdio para gravar aquele que viria a ser o seu primeiro EP, uma gravação de 4 originais e uma surpreendente versão da Kiss do Prince. Produzido por Tiago Serôdio e pelos Thee Magnets.

Depois dos Cães Vadios do Porto (Carlos Moura, bateria e Maurício Mau Mau, teclado), dos Onion Fields Fom Above do Porto (Carlos Moura, bateria e João Calheiros, baixo), do Sindicato do Credo da Vila da Feira (Sérgio Costa, voz), os Magnets chegaram para shake it up…
https://www.facebook.com/theemagnets/

Abertura do rés-do-chão: 22h
Abertura da cave: 22h15
Preço: 8 euros

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